Bourbon com mágoa
Muito tempo que não escrevo
Muito tempo que não me vejo
Quase nada se reflete
Quando me olho no espelho
Faz tempo que faz tempo
E o tempo passa e esvazia minha garrafa
Bourbon com mágoa
De cowboy sem velho oeste.
Eu sigo nessa ressaca
De mar agitado e vento salgado
Da vida doce que me escorre pelas mãos
Como a água da torneira que vai junto com sabão
Pra que eu me cale com feijao
e outros grãos
todos miúdos
E essa dor, essa tristeza
Que me tira o sono e me deixa dormindo
Até segunda ou sexta feita de lágrimas
Quando percebo novamente
Que faz tempo
Que faz tempo
Comentários
Postar um comentário